sexta-feira, abril 30, 2010
quinta-feira, abril 29, 2010
terça-feira, abril 27, 2010
Pinhole #1
Aqui está uma das fotos da minha primeira experiência Pinhole.
É incrivelmente mágico como com uma simples caixa de fósforos, fita isoladora e um rolo de película (fora de prazo) se consegue fazer... fotografia.
Claro que o resultado não foi o melhor, mas serviu para retirar alguns ensinamentos que pretendo utilizar nas minhas próximas tentativas.
segunda-feira, abril 26, 2010
O Sonho
Em crianças, o infinito é o limite dos nossos sonhos.
...quando nos tornamos adultos, as núvens distraiem-nos a atenção e esquecemos esse infinito.
domingo, abril 25, 2010
sábado, abril 24, 2010
Liberdade!
"Coimbra, 1 de Fevereiro de 1958 - Liberdade! Liberdade! Liberdade!
Parece infantil, mas é verdadeiro. Sem ela, é que nada feito.
Pode dar lugar a um certo desregramento, a uma certa anarquia. Mas o melhor do homem só nela se realiza. A chispa do seu génio criador, como um raio das trovoadas, necessita de amplidão para se mostrar. Já se sabe que a palavra foi degradada por Gregos e Troianos, e que um bom sofista é capaz de demonstrar que a água é doce. O pior é que quando a gente a bebe sabe-lhe mal. Pregam-nos a excelência da força e da opressão; confiamos e provamos; e sai-nos o estômago pela boca. A autoridade imposta, a ordem por canalização das vontades, são úteis na construção de pontes e na regularização do trânsito. Em matéria de floração humana, mirram e matam. Contra o definhamento do espírito só realmente a liberdade. (...) A razão esmagada, viu sempre que a única forma de corrosão da tirania, seria uma expressão sem peias. Sempre compreendeu que no dia em que a primeira voz açaimada se pudesse erguer a sério contra os muros das bastilhas, começaria a derrocada. A desgraça é que a tirania soube-o também. E nesse capítulo, nunca fez qualquer concessão. Cortou, como corta ainda, impiedosamente e cerce, a língua dos rebelados."
in Diário Vol VII e VIII, Miguel Torga
quinta-feira, abril 22, 2010
Visões
Lamento que a Igreja seja "julgada" pela árvore que cai e não pelos milhões de novas árvores que crescem na floresta.