terça-feira, junho 30, 2009

Foguetório



Três medidas absolutamente emblemáticas para o actual governo socialista, acabaram por se esfumarem em nada.
O TGV, o aeroporto - que era da Ota e agora já nem é da margem sul-, e a estruturante reforma da avaliação dos professores, acabaram por não se realizarem, apesar de todo o alarido que se fez em torno delas. Uma governação a fazer lembrar um autêntico foguetório.
Até o tão apregoado deficit que tinha finalmente sido controlado à custa do encerramento de escolas e hospitais e do vergonhoso aumento de impostos, agora parece que já ultrapassou largamente os 3%.
4 anos de foguetório. Muito vistoso e suficientemente ruidoso para não passar despercebido, mas absolutamente inútil e oco.

segunda-feira, junho 29, 2009

non-stop

Vivemos à velocidade da luz e por vezes dizemos coisas sem pensar ou porque pensamos demasiado rápido, sai borrada. Daí ter apagado o post anterior.

Há duas coisas que prezo muito: o direito a errar e o direito a assumir que errei.

quinta-feira, junho 18, 2009

O soco

É duro cair na realidade!

Infelizmente, a Igreja católica não faz um mínimo esforço para se distanciar do estereótipo com que a sociedade a tem conotado. Ao invés disso, insiste nas mesmas formulas, nos mesmos rituais e ignora, ou até reprime, qualquer impulso que a coloque em causa ou ouse sequer questiona-la.

sábado, junho 13, 2009

"O Exemplo"


Um discurso oficial é - quase sempre - enfadonho, cheio de lugares comuns e pautado quando muito por duas ou três frases dignas de evitar um bocejo.Por isso, acho que é de registar o magnífico discurso que o sociólogo António Barreto proferiu em Santarém, na qualidade de organizador das comemorações do "Dia de Portugal".
Um discurso admirável que ouvi com prazer da primeira à última frase.
Nele, o sociólogo, apela ao exemplo como chave para a saída da crise que vivemos e para o atraso estrutural de que Portugal padece, fruto de 50 anos de ditadura e sucessivos governos medíocres.Se não o ouviu, poderá encontra-lo aqui

quarta-feira, junho 10, 2009

Democracia

Há dias, perante a ignorância que as pessoas manifestam sobre o objectivo das eleições Europeias e claro desconhecimento dos candidatos, alguém se questionava sobre a utilidade da universalidade do direito ao voto.
O problema não está na universalidade do direito ao voto, mas na falta de cultura das pessoas.
O 25 de Abril não devia ter-se conformado em garantir a liberdade. A liberdade de pouco vale a quem não é capaz de pensar pela sua cabeça.

domingo, junho 07, 2009

Protesto

Os resultados destas eleições são um claro protesto para com o actual estado de coisas.
O aumento exponêncial do Bloco mostra bem a vontade de fazer um ruidoso manifesto contra a conjunctura actual.
Pena que as pessoas se deixem iludir pela eficiente campanha de marketing eleitoral que o bloco bem sabe produzir. Pena que as pessoas se fiquem pelo protesto em vez de depositar o seu voto em partidos capazes de concretizar politicas e não apenas naqueles que apenas se satisfazem por apontar o que está mal.

terça-feira, junho 02, 2009