terça-feira, janeiro 30, 2007

Regras de lado

Infelizmente, há muitas pessoas que em favor dos seus próprios interesses, colocam de lado todas as regras.

foto: Apúlia, 21 de Janeiro de 2007

segunda-feira, janeiro 29, 2007

RESPOSTA A UM "AMIGO"

Recebi este comentário ao post anterior.
Embora ele tenha pedido para não responder, aqui fica a minha resposta.
As frases a preto são o comentário do meu “amigo” (anónimo). As frases a azul são a minha resposta.

“Devias ter vergonha.”

Resposta: Não. Não tenho de que me envergonhar. Nem sequer tenho medo de o afirmar. Coisa que parece que tu tens. Se calhar, quem tem vergonha és tu. Vergonha do que defendes e quem sabe vergonha de ti mesmo, caso contrário não usarias o anonimato para defender a tua opinião.

Andas hà semanas a debater-te com a necessidade de te justificares com o teu não ao aborto.

Resposta: Eu não tenho que me justificar, mas tenho procurado explicar porque é que tenho esta opinião, o que no teu caso, compreendo que seja muito mais difícil.

Já mostras-te que és um alienado político, uma esponja selectiva da informação que te convém, um estereótipo social, com uma visão massificada da sociedade.

Resposta: Parece que estás a fazer o teu auto-retrato. Sabes porquê? Porque ao contrário dos partidos de direita que não assumiram o aborto como uma questão política, os de esquerda, esses sim, usaram no passado e continuam a usá-la hoje como uma bandeira política importante. Basta ver que algumas forças de esquerda assumem que este assunto devia ser tratado no parlamento e não deixa-lo ser discutido e votado pelos cidadãos. Que democracia… quem é que se aliena afinal? Eu não sou certamente. Tenho a minha opinião e não a vendo a partido nenhum.
E esponja selectiva? Se reparares, o meu modesto blog, tem 59 post’s e desses… apenas comentaste 1. Quem é que está a ser selectivo?
Estereótipo? … pelo que dizem as sondagens, a minha opinião está em minoria. Se calhar representas melhor a sociedade em que vivemos.
Visão massificada? …


Proibir ou não, por lei, o direito individual de decidir, é um erro.Nem tu, nem eu, deveríamos poder mutilar, através de um decreto renascentista, a liberdade de escolha.

Resposta: Não. Neste caso não é um erro. Por essa ordem de ideias, devias achar que todos têm o direito de decidir se querem matar alguém ou não. Não os devíamos proibir. Afinal, há assassinatos todos os anos e há, para que é que se vai colocar as pessoas atrás das grades?! Como fica a sua dignidade e bom nome?
Há valores que estão acima da nossa liberdade. Aliás a nossa liberdade acaba quando começa a liberdade dos outros. E aqui a liberdade do outro é a liberdade do feto. Só que tu achas que só conta a liberdade da mulher. Desculpa que te diga, mas não estás sequer a ser renascentista. És ainda medieval.

Todo o mundo é contra o aborto!A mulher que aborta não o faz por desporto ou por questões financeiras.A violência da decisão de um acto desses é suficiente para fragilizar uma vida inteira.Todo o mundo é contra o aborto!

Resposta: Todo o mundo não. Pelo menos tu és a favor.
Naturalmente que não o faz por desporto, mas é preciso que a sociedade não lhe passe para as mãos uma licença para matar. Liberalizar o aborto é decretar por lei que é lícito tirar a vida de alguém. A lei funciona como um orientador de consciências e de moralidade. Aliás a moral é uma das fontes do direito.


Dos teus(?) números, não haverá um mulher que te seja familiar que já teve de recorrer a uma clínica privada, a um médico de província, a uma parteira de vão de escada?... que sabes tu disso?

Resposta: Naturalmente que não. E se o soubesse o que faria não era orientá-la para uma dessas clínicas. Tudo faria para a ajudar a ultrapassar as dificuldades e salvar uma vida.
E outra coisa… deves conhecer mal a minha família.


Infelizmente, os largos anos de vigência desta lei, mostraram que esta é inadequada. Inadequada, não é errada.E que neste anos, se tem perdido a batalha pela vida, não contra o aborto.Este, continuar-se-á a fazer, independentemente do que tu queiras ou tenhas legislado! Tu!

Resposta: Pelo menos é uma lei que não dá “ordem para matar”. O objectivo da actual lei é proteger a vida intra-uterina e tem já um conjunto de salvaguardas em que é lícito que haja uma ponderação de valores ou interesses entre a vida da mãe e a vida do feto. Fora dessas circunstâncias apenas prevalece o livre arbítrio da mulher.

E tu, não conseguirás, como não conseguiste até agora, impedir os abutres da praça (que mutilam, humilham e enriquecem à custa do desespero humano) de se regalarem com a tua egocêntrica mania de obrigar os outros, por lei, a pensar como tu?

Resposta: Não obrigo a ninguém a pensar como eu. Vivemos numa democracia e prevalece a opinião da maioria. Se o sim ganhar, respeito. Não concordo, mas respeito. E tu? Se o não ganhar? Terás a mesma posição?

Todo o mundo é contra o aborto!Mas deveríamos também, ser a favor da liberdade e do respeito pelas escolhas dos outros, dando-lhes condições para que fossem tratados com a mesma dignidade e segurança que esperamos que os nossos filhos e as nossas famílias sejam tratadas.

Resposta: Relembro que no teu conceito de “os outros” te estás a esquecer de incluir o feto. Tu também já foste feto. Sabias?

Um matraquilho político, como o Sr. Marcelo, apenas está interessado em fazer-se passar por entre o crivo das políticas, pulando na interpretação desta e de outras leis, como se em cada uma delas tivesse "descoberto a pólvora".E como ele, milhões de portugueses, fazendo juz à famigerada capacidade nacional de improvisar, votarão não, por mil e uma razões, enquanto as filhas, as esposas, as amigas, as mães(!)... escondem segredos, angústias e sequelas de terem optado livremente,... por serem delinquentes.

Resposta: Não sou discípulo do Prof. Marcelo, mas aceito com naturalidade que é uma referência no panorama intelectual de Portugal. Naturalmente que não chega aos calcanhares da tua inflamada sabedoria, mas é uma referência.

Os anos que esta lei leva, já mostraram que esta lei não serve. E os teus(?) números são a prova disso. Uma mulher bastava.

Resposta: Os números não são meus, são da sociedade e … confirma-se o que eu disse no inicio. Tu é que estás a ser “esponja selectiva”

Não é o direito à vida que está em causa. É o direito à escolha, à dignidade, à diferença, à saúde física (como diz a lei actual) e à psicológica.

Resposta: É sobretudo o direito à vida que está em causa. O direito de escolha não pode (acho eu, e tu não) sobrepor-se ao direito à vida do feto.
Quanto à defesa da saúde física e psicológica da mulher, já está contemplada na actual lei. (sabias?!!!)


Há inúmeras variantes da lei que eu não concordo: desde a sua implementação, às suas consequências, quando comparadas com outros cuidados de saúde a que devíamos ter direito, e não temos.Mas o tempo, encarregar-se-á de justificar o aperfeiçoamento dos sistemas sociais. E isto dava outro comentário enorme...

Resposta: Fica para essa altura a minha resposta.

Infelizmente, a irresponsabilidade de alguns políticos aproveitará a tacanhez da gente, e não permitirá passar esta lei.É pena. Também há gente da tua direita a defender a aprovação da lei. Também há gente da esquerda a defender o não.É a democracia.Parece que tu, com o teu direito de voto, não queres permitir aos outros, o que te permitem a ti: decidir.

Resposta: Desculpa, mas estás a fazer uma tremenda confusão. Como já disse, são os partidos da tua esquerda que entendem que os portugueses não deviam ser ouvidos. São portanto os teus que acham que eu não devo ter direito de decidir.
Mas felizmente estamos em democracia.


Todo o mundo é contra o aborto.E tu, como muitos, és contra o direito à dignidade.Uma mulher bastava: bastava que fosses tu. Mas não és...Não obrigues os outros, a terem apenas a tua escolha.

Resposta: Eu sou a favor da dignidade. Admiro sobretudo as mulheres que apesar das dificuldades, têm a DIGNIDADE de fazer prevalecer o direito à vida. É discutível a dignidade de quem mata.

PS- Não te preocupes, que não responderei aos teus comentários. O Blog é teu: faz dele o que quiseres. Podes continuar a fazer dele um espaço para a tua expressão política; ou podes valorizá-lo com o teu excelente trabalho fotográfico.Por mim, és infinitamente melhor fotográfo, do que figurante político.Continua a fotografar. Estás de parabéns pela forma como vês o mundo através da lente. A olho vivo, és tendencioso. Guarda isso para ti.Um abraço.

PS (resposta)– Tenho pena não poder continuar esta nossa conversa. Gosto de partilhar opiniões sobretudo com aqueles que têm uma visão do mundo diferente da minha. Só assim podemos evoluir e isso é válido tanto para mim como para ti. Tenho é pena que não assumires a identidade. Se eu fosse alguém violento, intolerante ou que se assumisse como dono da verdade, até compreenderia, mas não sou. O que não significa que não tenha opiniões firmes. Se alguém me demonstrar que estou errado, mudo de opinião, mas tu não foste capaz disso.
Obrigado pelas simpáticas palavras sobre as minhas fotos.
Quanto ao conselho para que guarde as minhas opiniões para mim, não posso concordar. Se calhar és mais tendencioso que eu.
Um abraço e volta sempre (já agora…com identidade)

terça-feira, janeiro 23, 2007

Sabia que...

Sabia que...

Não há mulheres detidas pelo crime de aborto em Portugal.

Em 2005 realizaram-se 906 abortos legais em Portugal.

Em 2005 houve 73 casos, e não milhares, de mulheres atendidas na sequência de abortos clandestinos.

O número de abortos clandestinos está calculado em 1800 por ano.

62% dos abortos realizados em países europeus com legislação semelhante à pretendida em Portugal, são realizados por mulheres com rendimentos familiares superiores a 65.000 euros por ano.

6% dos abortos realizados em países europeus com legislação semelhante à pretendida em Portugal, são realizados por mulheres com rendimentos familiares inferiores a 7000 euros.

Em todo o mundo, o aborto sem invocar qualquer razão é permitido em 22 de um total de 193 países.

A pílula do dia seguinte é comercializada em Portugal desde 1999, sem necessidade de receita médica. É dispensada gratuitamente em centros de saúde desde 1 de Dezembro de 2005.

A taxa de natalidade em Portugal baixou para metade nos últimos 40 anos.

Em 2005, a média de filhos por casal foi de 1,5, tendo-se registado apenas 109.000 nascimentos, permanecendo abaixo do nível de renovação das gerações (2,1).

Em 2006, a Alemanha aprovou um incentivo à natalidade de 25 mil euros por cada nascimento.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Assim não

P.S. - Diga-se em abono da verdade que não concordo com o Professor quanto à despenalização, pela mesma razão que não concordo com a liberalização.


Mas vale a pena ver porque no geral, resume bastante bem este referendo, não fosse este Homem um excelente comunicador.

domingo, janeiro 21, 2007

Pontos de Vista

Muitas vezes, pensamos que estamos a ver a realidade, mas afinal estamos só a vê-la do nosso ponto de vista. Algumas vezes não temos culpa, outras há que são fruto da nossa vontade.

terça-feira, janeiro 16, 2007

da ESPERANÇA

... das cinzas nascem as mais belas flores,
e o sol é mais bonito
quando espreita envergonhado por detrás das núvens.

há que ter... ESPERANÇA.

domingo, janeiro 14, 2007

cantigas...



Lamentávelmente há muita e boa gente que vai em cantigas e não se apercebe do que realmente está em questão neste referendo. Com a vitória do sim, o que se irá aprovar é a LIBERALIZAÇÃO TOTAL do aborto (leia-se a morte de seres indefesos e inocentes). Essa treta de DESCRIMINALIZAÇÃO é só para disfarçar. Diz-se: " as mulheres são donas do seu próprio corpo". É verdade. Mas não são donas da vida de um ser que está a ser gerado dentro delas. Diz-se: " as mulheres têm direito a uma maternidade consciente". Pois têm. Mas também têm a obrigação de ser responsáveis pelos actos que praticam. Diz-se: " se o Aborto fosse liberalizado, acabariam os abortos clandestinos". Não é verdade. Está provado estatisticamente que não só os abortos clandestinos não acabam, como aumenta o número de abortos realizados.
Diz-se... diz-se...

Não vá em cantigas. Procure centrar-se na questão de fundo: Será legítimo a uma mulher, matar uma vida que trás dentro de si, sem qualquer tipo de justificação?
Eu não acho. por isso voto Não.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Resumindo...

Sabem que mais... esta birra do "Sim porque sim", resume-se na seguinte frase que li no "blog do não", que passo a transcrever:

"Para os defensores do SIM, o facto de criar uma criança sair mais caro que abortar é razão suficiente para liberalizar o aborto.

É imbatível esta lógica. E arrepiante."

Para mim, diz tudo.

por isso NÃO!

domingo, janeiro 07, 2007

Aborto - Lobo com a pele de Cordeiro

CAPÍTULO II (Do Código Penal)

Dos crimes contra a vida intra-uterina

Artigo 140º

Aborto

1 - Quem, por qualquer meio e sem consentimento da mulher grávida, a fizer abortar é punido com pena de prisão de 2 a 8 anos.

2 - Quem, por qualquer meio e com consentimento da mulher grávida, a fizer abortar é punido com pena de prisão até 3 anos.

3 - A mulher grávida que der consentimento ao aborto praticado por terceiro, ou que, por facto próprio ou alheio, se fizer abortar, é punida com pena de prisão até 3 anos.

Artigo 141º
Aborto agravado

1 - Quando do aborto ou dos meios empregados resultar a morte ou uma ofensa à integridade física grave da mulher grávida, os limites da pena aplicável àquele que a fizer abortar são aumentados de um terço.

2 - A agravação é igualmente aplicável ao agente que se dedicar habitualmente à prática de aborto punível nos termos dos nºs 1 ou 2 do artigo anterior ou o realizar com intenção lucrativa.

Artigo 142º
Interrupção da gravidez não punível

1 - Não é punível a interrupção da gravidez efectuada por médico, ou sob a sua direcção, em estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido e com o consentimento da mulher grávida, quando, segundo o estado dos conhecimentos e da experiência da medicina:
a) Constituir o único meio de remover perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida;
b) Se mostrar indicada para evitar perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida e for realizada nas primeiras 12 semanas de gravidez;
c) Houver seguros motivos para prever que o nascituro virá a sofrer, de forma incurável, de grave doença ou malformação congénita, e for realizada nas primeiras 24 semanas de gravidez, comprovadas ecograficamente ou por outro meio adequado de acordo com as leges artis, excepcionando-se as situações de fetos inviáveis, caso em que a interrupção poderá ser praticada a todo o tempo;
d) A gravidez tenha resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual e a interrupção for realizada nas primeiras 16 semanas.

2 - A verificação das circunstâncias que tornam não punível a interrupção da gravidez é certificada em atestado médico, escrito e assinado antes da intervenção por médico diferente daquele por quem, ou sob cuja direcção, a interrupção é realizada.

3 - O consentimento é prestado:
a) Em documento assinado pela mulher grávida ou a seu rogo e, sempre que possível, com a antecedência mínima de 3 dias relativamente à data da intervenção; ou
b) No caso de a mulher grávida ser menor de 16 anos ou psiquicamente incapaz, respectiva e sucessivamente, conforme os casos, pelo representante legal, por ascendente ou descendente ou, na sua falta, por quaisquer parentes da linha colateral.

4 - Se não for possível obter o consentimento nos termos do número anterior e a efectivação da interrupção da gravidez se revestir de urgência, o médico decide em consciência face à situação, socorrendo-se, sempre que possível, do parecer de outro ou outros médicos.

Quem tiver o cuidado de ler a lei actual, facilmente chegará à conclusão, que ao abrigo dela já é possível fazer um aborto sob qualquer razão, senão o que são objectivamente "lesões para a saúde física da mulher"?
Sejamos claros: sob este pretexto, qualquer mulher pode obter um atestado de um médico psiquiatra que certifique que a sua saúde psíquica está em "perigo" e efectuar um aborto "legal".
Aliás é o que se passa em Espanha que tem uma legislação em tudo idêntica à nossa e pelo que vamos sabendo, os Espanhóis não andam preocupados com a injustiça a que as suas mulheres estão sujeitas.
Mas não. Alguma meia dúzia de líderes de esquerda, quer que isso seja possível sem sequer justificar nada a ninguém. Querem que o acto seja comparável a tirar... vá lá... uma espinha da garganta. Querem que o Aborto seja mais um método anticonceptivo.
Este referendo não é mais que uma birra de uma esquerda mimada, sem ideais e sem ideias, apenas preocupada em ganhar alguma coisa a qualquer custo.
Este referendo mais não é que uma tentativa de "LIBERALIZAÇÃO TOTAL" camuflada com a expressão "DESPENALIZAÇÃO".

quinta-feira, janeiro 04, 2007

ABORTO - Falsas verdades


Generalizou-se a ideia, errada e infeliz, que os defensores do “Não” são todos uma cambada de ignorantes incultos, e que os defensores do “Sim”, esses sim, são cultos e civilizados. Nada mais falso. Se olharmos bem, o que se passa é que o grosso da sociedade, anda qual carneirinho, atrás do que dizem os outros, e nada de mais conveniente do que colar-se aos que se diz ou dizem mais cultos. Quem cometeria a insensata atitude de se colar aos tais “ignorantes”? Por isso, se retirarmos essa grossa fatia da amostra, restam praí… alguns 10% de cidadãos que defendem de facto que a mulher tem todo o direito de matar a “VIDA” que vive já dentro dela, sem sequer ter que dar uma explicação a quem quer que seja. Só porque lhe apetece.
Do outro lado, o dos ignorantes, há vá lá… outros 10% de cidadãos que entendem que a não ser nas situações graves e já previstas na lei, deve ser considerado um crime matar um inocente, mesmo que legalmente essa vida não tenha ainda personalidade Jurídica.
E assim, os restantes 80% andam ao reboque do que vão ouvindo, e do que a comunicação social (que é civilizada, como seria de esperar) lhes vai dando a comer.

Mas eu não tenho medo nem vergonha que me considerem ignorante ou "medieval", quando está em causa defender o direito à vida. Muito poderia falar sobre o Aborto, mas neste referendo o que está em causa é a opção entre LIBERALIZAR (e não descriminalizar, como querem fazer crer) ou manter o Aborto ilegal nas situações que a lei não preconiza actualmente (e que já são em alguns casos excessivas).
Não posso aceitar que uma mulher, pela simples razão de que não vinha nada a calhar, porque teve uma relação amorosa extraconjugal, ou porque já tinha as férias marcadas, ou porque não tá para aturar crianças, ou porque… lhe apeteceu, mate um ser indefeso e inocente. Ainda por cima hoje, que os métodos contraceptivos estão tão divulgados, e de tão fácil acesso. Não há justificação.

Por isso, continuarei a pertencer à classe dos ignorantes que se afasta da “Europa Civilizada”, mas que defende orgulhosamente o mais precioso dos direitos; A VIDA.

terça-feira, janeiro 02, 2007

2006 em Imagens



O ano que passou, deixou no meu arquivo algumas imagens de que gosto muito. Não quer dizer que sejam boas fotos, mas dizem-me muito. Contam-me uma história, trazem-me à lembrança momentos felizes, outros menos felizes, mas todos eles marcantes para mim. No fundo é um breve filme do que se foi passando em 2006 e que achei digno de registo. A sequência não é cronológica, é aleatória.

Feliz 2007 para todos!!!

Espectáculo de Natal da Junipac 2006

Deixo aqui algumas imagens do magnífico espectáculo que a JUNIPAC realizou no passado dia 23 de Dezembro. Procurei tanto quanto possivel, transmitir sobretudo a emoção que se vive antes e durante esta actividade quase tão antiga como o grupo que já comemora os seus 20 anos este ano de 2007.

Parabéns aos membros da JUNIPAC.