Os resultados vindos a público sobre o Inquérito Social Europeu, demonstram que os Portugueses são os que se revelam mais insatisfeitos com a qualidade da democracia. São eles ( a par com os Espanhóis) os que menos participam em actividades de natureza politica ou cívica.
O problema é que estamos numa daquelas situações de pescadinha de rabo na boca. Quanto mais nos desinteressamos pela política em geral, mais a sua qualidade diminui.
No fundo, os portugueses são do tipo que participam em todas as discussões nos fóruns e cafés, mas nunca estão dispostos a dar o seu contributo para mudar o rumo das coisas. Estamos sempre à espera que sejam os partidos a mudar o estado das coisas, esquecendo a importância da sociedade civil.
O caminho faz-se caminhando. Talvez os resultados mudem, quando nos apercebermos disso.
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Esta foto demonstra bem a atitude que muitos de nós tem perante os problemas. Embrenhamo-nos de tal forma neles que parecem montanhas intransponíveis e rochas inabaláveis, quando na verdade são apenas pequenas pedras ampliadas pela nossa proximidade. Tal como nesta foto.
Os resultados vindos a público sobre o Inquérito Social Europeu, demonstram que os Portugueses são os que se revelam mais insatisfeitos com a qualidade da democracia. São eles ( a par com os Espanhóis) os que menos participam em actividades de natureza politica ou cívica.
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Ando a ficar com poucas fotos para colocar aqui. Já me socorro de tudo.
As procissões, bem como todas as manifestações de cariz religioso do nosso povo, não são, à semelhança dos crucifixos nas salas de aula, uma agressão à laicidade do estado?
Perante as dificuldades, facilmente baixamos os braços e aceitamos resignados a realidade como uma inevitabilidade. Vale-nos o exemplo de algumas pessoas encaram as dificuldades como um desafio e nunca como uma fatalidade.
Houvesse uma verdadeira crise, e o milagre da confecção do pão voltaria a ser um acto sagrado, tal como a maioria dos trabalhos manuais aguçados pela sabedoria de séculos de experiência.
O rosto continuava erguido, corajoso e desafiante, não mais às chamas, derrocadas ou outras catástrofes, mas sim à ameaça constante do esquecimento.
