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Habituados que estamos a tudo ter à distancia de um clic
lidamos mal com aquilo que não podemos controlar
queremos tudo para o instante seguinte
e deixamos de conjugar o verbo esperar.
E eis pois que nestes momentos de crise
o pânico do homem de negócios
contrasta com a serenidade do humilde lavrador
que espera pacientemente o fruto da sementeira.
Ambos correm riscos, mas a postura perante eles coloca a nu a ganância do primeiro e a nobreza do segundo.