Sabia que...
Não há mulheres detidas pelo crime de aborto em Portugal.
Em 2005 realizaram-se 906 abortos legais em Portugal.
Em 2005 houve 73 casos, e não milhares, de mulheres atendidas na sequência de abortos clandestinos.
O número de abortos clandestinos está calculado em 1800 por ano.
62% dos abortos realizados em países europeus com legislação semelhante à pretendida em Portugal, são realizados por mulheres com rendimentos familiares superiores a 65.000 euros por ano.
6% dos abortos realizados em países europeus com legislação semelhante à pretendida em Portugal, são realizados por mulheres com rendimentos familiares inferiores a 7000 euros.
Em todo o mundo, o aborto sem invocar qualquer razão é permitido em 22 de um total de 193 países.
A pílula do dia seguinte é comercializada em Portugal desde 1999, sem necessidade de receita médica. É dispensada gratuitamente em centros de saúde desde 1 de Dezembro de 2005.
A taxa de natalidade em Portugal baixou para metade nos últimos 40 anos.
Em 2005, a média de filhos por casal foi de 1,5, tendo-se registado apenas 109.000 nascimentos, permanecendo abaixo do nível de renovação das gerações (2,1).
Em 2006, a Alemanha aprovou um incentivo à natalidade de 25 mil euros por cada nascimento.
2 comentários:
Devias ter vergonha.
Andas hà semanas a debater-te com a necessidade de te justificares com o teu não ao aborto.
Já mostras-te que és um alienado político, uma esponja selectiva da informação que te convém, um estereótipo social, com uma visão massificada da sociedade.
Proibir ou não, por lei, o direito individual de decidir, é um erro.
Nem tu, nem eu, deveríamos poder mutilar, através de um decreto renascentista, a liberdade de escolha.
Todo o mundo é contra o aborto!
A mulher que aborta não o faz por desporto ou por questões financeiras.
A violência da decisão de um acto desses é suficiente para fragilizar uma vida inteira.
Todo o mundo é contra o aborto!
Dos teus(?) números, não haverá um mulher que te seja familiar que já teve de recorrer a uma clínica privada, a um médico de província, a uma parteira de vão de escada?... que sabes tu disso?
Infelizmente, os largos anos de vigência desta lei, mostraram que esta é inadequada. Inadequada, não é errada.
E que neste anos, se tem perdido a batalha pela vida, não contra o aborto.
Este, continuar-se-á a fazer, independentemente do que tu queiras ou tenhas legislado! Tu!
E tu, não conseguirás, como não conseguiste até agora, impedir os abutres da praça (que mutilam, humilham e enriquecem à custa do desespero humano) de se regalarem com a tua egocêntrica mania de obrigar os outros, por lei, a pensar como tu?
Todo o mundo é contra o aborto!
Mas deveríamos também, ser a favor da liberdade e do respeito pelas escolhas dos outros, dando-lhes condições para que fossem tratados com a mesma dignidade e segurança que esperamos que os nossos filhos e as nossas famílias sejam tratadas.
Um matraquilho político, como o Sr. Marcelo, apenas está interessado em fazer-se passar por entre o crivo das políticas, pulando na interpretação desta e de outras leis, como se em cada uma delas tivesse "descoberto a pólvora".
E como ele, milhões de portugueses, fazendo juz à famigerada capacidade nacional de improvisar, votarão não, por mil e uma razões, enquanto as filhas, as esposas, as amigas, as mães(!)... escondem segredos, angústias e sequelas de terem optado livremente,... por serem delinquentes.
Os anos que esta lei leva, já mostraram que esta lei não serve. E os teus(?) números são a prova disso. Uma mulher bastava.
Não é o direito à vida que está em causa. É o direito à escolha, à dignidade, à diferença, à saúde física (como diz a lei actual) e à psicológica.
Há inúmeras variantes da lei que eu não concordo: desde a sua implementação, às suas consequências, quando comparadas com outros cuidados de saúde a que devíamos ter direito, e não temos.
Mas o tempo, encarregar-se-á de justificar o aperfeiçoamento dos sistemas sociais. E isto dava outro comentário enorme...
Infelizmente, a irresponsabilidade de alguns políticos aproveitará a tacanhez da gente, e não permitirá passar esta lei.
É pena. Também há gente da tua direita a defender a aprovação da lei. Também há gente da esquerda a defender o não.
É a democracia.
Parece que tu, com o teu direito de voto, não queres permitir aos outros, o que te permitem a ti: decidir.
Todo o mundo é contra o aborto.
E tu, como muitos, és contra o direito à dignidade.
Uma mulher bastava: bastava que fosses tu. Mas não és...
Não obrigues os outros, a terem apenas a tua escolha.
PS- Não te preocupes, que não responderei aos teus comentários. O Blog é teu: faz dele o que quiseres. Podes continuar a fazer dele um espaço para a tua expressão política; ou podes valorizá-lo com o teu excelente trabalho fotográfico.
Por mim, és infinitamente melhor fotográfo, do que figurante político.
Continua a fotografar. Estás de parabéns pela forma como vês o mundo através da lente. A olho vivo, és tendencioso. Guarda isso para ti.
Um abraço.
Ja dias antes da dita sessao de esclareçimento das mui Exmas. Sras.
Doutoras, çitei um trecho do libro
de Homero, poemas,em que Zeus diz a Afrodite; E voçe querida minha
ocupe-se mais dos seus amaveis assuntos da VAGINA.
Essas Senhoras que se ocupem da sua e que deixem os uteros alheios
em paz.
O Nuno e uma pessoa de bem,mas, em certos aspetos,demasiado conserva-
dor e deslocado no espaço e no tempo.
Cmpts., Bety-a humida-
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