Não gosto de multidões. As multidões sufocam-nos o raciocínio, tolhem-nos a liberdade e o sentido crítico.É por isso que os políticos e uma "certa Igreja" gostam tanto de multidões.
Foto: S. Bartolomeu do Mar, 24 de Agosto de 2007

Vem esta foto a propósito da mensagem do Papa Bento XVI à Igreja Portuguesa.
Há pessoas que parecem ter como missão, criticar, menosprezar, desacreditar e ridicularizar a Igreja Católica. Fazem-no quase sempre, dizem eles, com o admirável argumento de que a religião escraviza ou pelo menos limita a liberdade das pessoas. Contudo se observarmos bem facilmente chegamos à conclusão que a sua "cruzada" contra a igreja católica (quase nunca falam nas outras religiões) não é mais que uma espécie de religião à qual também eles se submetem e escravizam, fazendo com que não consigam discernir o essencial do acessório. Estão sempre prontos a apontar a árvore que cai mas são incapazes de elogiar toda uma floresta que floresce.

Hoje resolvi postar esta foto, apesar de não estar ainda com a composição que eu desejava. Contudo, consegui um registo que me parece interessante. Se clicarem na foto, verão na imagem mais ampliada, que à medida que dirigimos o olhar para o centro da imagem, o risco das estrelas se vai tornando mais pequenos, até que encontramos um ponto fixo no horizonte. Esse ponto é nem mais nem menos que a estrela polar. Por isso é que ela é uma referência entre as estrelas. É o único ponto celeste que está imóvel em relação ao movimento de rotação da terra. Assim à medida que a terra ia rodando em torno de si mesma, as estrelas iam riscando no horizonte como que com um compasso celeste, as suas trajectórias, ao passo que a estrela polar lá continuava, imóvel e serena.
Instantâneo feito com o meu telemóvel. Às vezes tenho pena não andar sempre com a máquina ao ombro.
"Hoje sentei-me contigo nesse banco...