O caro leitor poderá estranhar o título, mas ele tem uma explicação muito simples. Passo a apresenta-la:
Há uns dias atrás, fui levantar o meu filho ao jardim de infância e deparo que tinha tido mais uma das crises de alergia, que volta e meia o vão atacando. É a doença da actualidade. Basta uma carpete, um peluche ou qualquer outro objecto capaz de alujar os indesejáveis àcaros, para que a sua alergia dispare e se expresse atravez de uma tosse irritativa. E eis qual não foi o meu espanto quendo a professora disse que era natural porque a carpete onde ele brincava não era aspirada há mais de um mês, porque o jardim de infância simplesmente não tinha um aspirador. Fiquei naturalmente atónito e revoltado. Tomei naturalemnte a atitude de interpelar o agrupamento de escolas sobre o facto, ao que me responderam: " ... sabe como é,... com as contenções orçamentais... blá, blá, blá".
Esta é a primeira parte do título.
A segunda tem a ver com a coincidência de nesse mesmo dia o governo anunciar que iria distribuir gratuitamente a pílulo do dia seguinte. Bem... saltou-me a tampa... Quer dizer, o governo não tem dinheiro para bens básicos como um aspirador , mas tem para pagar uma pílula só de sí discutivel e que não é mais que o meio contraceptivo utilizado por pessoas (sobretudo jovens) que não têm maturidade nem para namorar quanto mais terem uma vida sexual activa.
bem... o Sócrates deve ter pensado assim: " se não nascerem crianças, não vão para o jardim de infância e assim já não é preciso aspiradores"...
é o país que temos.
1 comentário:
nuno sousa tens toda a razão, o governo deveria aplicar melhor os (poucos) recursos que tem à disposiçao.
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