Vejo com preocupação, a atenção (ou falta dela) que é dada aos nossos velhos. A vida apressada que vivemos dia a dia, não compreende tempo para conversar, para dialogar com aqueles que nos criaram e nos educaram. E com essa ausência, perdem-se os valores, a cultura e os ensinamentos que nos têm para dar. Compreendo que não restem grandes alternativas às famílias, mas penso que há necessidade de criar mecanismos que sirvam de almofada a esta realidade. Nesse aspecto, a minha comunidade ainda nem deu o passo de saída, para não dizer que ainda nem equacionou o problema.
2 comentários:
devemos ter medo da sociedade em que vivem. ela é inimiga absoluta das gerações mais velhas. nela tudo gira na lógica do mercado, da produtividade, da economia...ora as actividades de transmissão do saber em que os idosos poderiam estar envolvidos são minimizadas, descuradas e excluídas porque não são actividades que, aparentemente, se enquadrem na lógica do mercado...talvez não a curto prazo...mas será que a transmissão dessa sabedoria anciã às gerações mais novas não poderia ter repercussões positivas na economia a longo prazo?
e mais...o estados unidos da américa, que em tantos aspectos são fraco exemplo, têm uma rede de voluntariado sénior exemplar...os idosos não são produtivos???...passem os olhos nestes links http://www.rsvptulsa.org/RSVP_Programs.htm
http://www.rsvpvapeninsula.org/places.html
*em que vivemos
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