Não me lembro de nenhuma fase da história em que a Igreja Católica tenha sido tão ridicularizada como o é agora.
Na vida, precisamos de barcos que nos ajudem a ultrapassar as dificuldades e a seguir o nosso caminho. Quando esses barcos falham, um Homem promissor rapidamente se transforma numa sombra do que poderia ser. E nunca chegaremos a saber em que se tornaria se o barco estivesse lá para o ajudar.
Dentro de poucos dias comemoramos mais uma efeméride do 25 de Abril.
Por esta altura várias vozes se inflamam a falar de liberdade e democracia, como se a liberdade se devesse exclusivamente a essa data e a tudo o que ela representa. Parece que desde esse dia 25 de Abril de 1974, nunca mais se fez nada pela liberdade. Nada de mais errado. Mesmo depois do 25 de Abril, muitos tiveram de lutar por ela.
A explosão de liberdade do 25 de Abril deveu-se a várias iniciativas silenciosas que o precederam e continuou a ser construída a cada ano que passou. A Liberdade constrói-se a cada dia que passa. A liberdade constrói-se tanto na assembleia da República como na mais humilde assembleia de Freguesia. A liberdade constrói-se com a ajuda dos políticos e Homens da cultura, mas também com o trabalhador mais simples.
A Liberdade não é um produto de Abril.
A Liberdade é o fruto da nossa vontade.
P.S.- A Liberdade também não é (como muitos entendem) um monopólio da esquerda.
Este é o grande dia para os Cristãos. Contudo, a devoção que dedicam a este dia é claramente inferior à que atribuem aos restantes dias da semana santa. Parece que valorizam mais o sofrimento e a morte que a vida e a Ressurreição.
Há momentos na vida em que não podemos mais negar as nossas responsabilidades cívicas e não se coloca outra alternativa senão abraçar essa missão com sentido de responsabilidade.
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